Aliás acho que todo vet começa a fazer faculdade de medicina veterinária por esse motivo.
Após um tempo dentro do curso alguns descobrem outras, paixões e outras habilidades.
Quando eu era criança e ainda não tinha um cachorro, lembro muito bem, amarrando cães de rua no poste da esquina e levando água e comida para eles escondida dos meus pais. Tudo em vão, sempre descobriam por um vizinho que dedurava rsrsr. Mas tudo melhorou quando o Piper chegou em casa. Meu avó Salvador ganhou de uma ex aluna do colégio em que ele trabalhava um vira-lata de 7 meses, branco e caramelo. Eu tinha apenas 10 anos de idade e ele morreu com quase 20 anos. Viveu plenamente tudo o que um cão poderia viver, e nunca ficou doente, era amado por todos da familia, morreu de pura velhice.
Quando nos mudamos para a casa em que hoje meus pais ainda residem, uma gatinha insistia dormir na casa vazia, era magra, franzina, e muito carente. Como não era para ficar em casa nunca recebeu um nome condizente com sua pompa, era apenas a Chaninha, muito doce e amada também. Mas ela não sabia que não seria nosso único bichinho, teria uma companhia, a Nega, "véia de guerra", que não tinha nada de preto a não ser as bolas do olho e o nariz rsrsr. Essa então, era entrona, nos adotou depois de dar cria na oficina da esquina. Era tão magra que passava pelo vão da grade do portão e dormia na garagem dentro do vaso da planta da minha mãe. Seguia minha mãe em todos os lugares, açougue, mercado, farmácia, corria até atrás do carro do meu pai na rua. Depois de algum tempo assim como Chaninha, foi ficando e ficou para sempre. Conviveram no mais perfeito equilíbrio de cão e gato, com respeito mútuo de seus espaços e comida. Chaninha partiu primeiro, com 16 anos e Nega, que mais tarde recebeu o apelido de Gorda, porque tornou-se roliça, partiu aos 18.
Fui muito feliz com esses animais maravilhosos e tantos outros que convivi mais de perto.
Após o casamento relutei em adotar outro animal, não queria um bichinho trancado dentro de casa enquanto eu trabalhava. Há quase 2 anos temos 2 peixinhos beta, um vermelho e um azul, que vivem em nossa sala, e acho, que muito felizes rsrsr.
Cerca de 1 mês estamos vivendo uma nova experiência. Uma guarda compartilhada com nossos vizinhos. Rose, é uma gatinha branca e preta, muito charmosa, que vivia na casa da Claudia minha vizinha, que tem outros 2 animais, Taz e Katniss, que eu chamo de lampião e cangaceira, rsrsr. Um fica no portão e a outra no muro, não deixando a Rose entrar. São os guardiões da casa. Com tal situações acabamos por acolher a Rose em casa. Estamos amando a experiência e acho que ela também srrssr estava com saudades de um felino classudo dentro de casa. É o charme, meiguice, delicadeza em pêlos.
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